No prelo

O relevo desta narrativa incide na viagem que o monge budista chinês, Xuanzang (aqui a opção é a de manter o nome em mandarim) realizou à Índia, entre 627 e 644 da nossa era, com o intuito de recolher textos originais que completassem o conhecimento da filosofia budista que, durante essa época, na China, era incompleto e suscitava interpretações incorrectas. Simultaneamente, a narrativa mantém um enfoque na universidade de Nalanda (mahavihara, faculdade monástica budista), tanto através do passado como os seus ecos no presente, suscitados nesta história por uma mulher europeia, Nora, que se encontra na Índia, procurando afastar-se das suas feridas amorosas e profissionais. Nora, de 46 anos, enceta uma deriva pelo norte da Índia cujo desfecho a leva a encontrar-se num sonho dentro de um sonho.
Desenrolam-se, portanto, estas duas histórias em contraponto, a partir de um mesmo lugar mas em tempos diferentes. Xuanzang viaja para se tornar possível, através de si, o conhecimento para os outros. Nora vai para a Índia para ter tempo para si própria, ao tentar pensar e resolver o que sente, numa intimidade recolhida e afastada. Ela viaja de avião e comboio, ele a pé ou incluído em caravanas. Ela paga o hotel, ele encontra hospedagem por pessoas que o aceitam acolher. Ela acede ao conforto físico, ele sujeita-se ao desconforto. Nora pretende libertar-se de uma relação amorosa, Xuanzang, vivendo o desapego monástico, procura estrutura para perpetuar a sua via. Neste cruzamento, ambos têm em comum a observação sobre o “presente”, ambos têm a mesma respiração, capaz de assistir à vida e dela participarem no quotidiano.
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Tradução e apresentação de Vergílio Alberto Vieira
Demanda histórica, linguística, e geracional, duma identidade poética que medeia as duas guerras mundiais, a obra de T.S. Eliot (1988-1965), e em particular The Waste Land (1922), pedra angular, e culminação geracional da poesia europeia contemporânea, mercê do engenho com que venceu limitações formais – assinaladas por W. Benjamin na língua própria, e noutras – congregou fontes, simbologias e dispositivos fracturantes, pode (e deve) ainda hoje ser entendida como paradigma de estratégias únicas, expedientes cujo carácter filosófico-religioso (seu ethos) fizeram do poeta de Four Quartets (1943): verdadeiro portador de esperança duma humanidade, e condição humana, ciclicamente ameaçadas.
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TRADUÇÃO: Miguel Martins
ILUSTRAÇÕES: Ana Roque
Creio que o primeiro livro de Loti que li foi Pescador da Islândia. A sua Bretanha era, para mim, exótica o bastante. Mas só os títulos do seu orientalismo, hoje tão criticável
(o que tanto me dá), vieram a cativar verdadeiramente o meu desejo de escapist entertainment, de fuga à realidade circundante, sob a forma de outros espaços e tempos, ainda que caricaturais e eurocêntricos (sim, sou desses, pelo menos quando se trata de ficção e, mais especificamente, de ficção fin de siècle). A Ilha de Páscoa, então, foi um encanto, complementando as narrativas de Jacques-Yves Cousteau, Thor Heyerdahl ou Francis Mazière que lera na adolescência. E, décadas volvidas, quando este conto me veio parar às mãos, estando temporariamente sem trabalho tradutório remunerado, lancei mãos à obra (quem dera que a tradução pudesse ser sempre feita assim, mas há a pequena questão do almoço e do Euromilhões que teima em não chegar…). Espero que se divirtam a lê-lo. Nem sempre é preciso mais do que isso, sobretudo se não se for um chato da pinica, se me é permitida a expressão brejeira. E, já agora, espero que apreciem as ilustrações com que a Ana nos enriqueceu o prazer da leitura. É tudo. Chega? É que, quanto ao estruturalismo, por exemplo, não se me oferece dizer nada. Nadinha.
Miguel Martins
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Afundado numa posição académica em terras estrangeiras, onde os egos e as rivalidades mesquinhas pesam mais do que as ideias, César Augusto despede-se de um quotidiano sem paixão e mergulha numa sucessão de descidas ao seu inferno pessoal, em busca de qualquer faísca de libertação que o devolva ao fogo que ainda lhe arde no peito. Com a memória povoada por sombras que pairam no seu subconsciente, embarca numa última tentativa de reconciliação consigo mesmo: regressar a Lisboa, cidade da infância, dos primeiros amores e das promessas por cumprir. Entre a desilusão e o desvairo, a raiva e os risinhos amargos, César percorre corredores de universidades e de si mesmo, onde ecos da juventude se confundem com delírios e vestígios de um futuro por inventar. No regresso a Portugal, carrega consigo a esperança de recomeçar num lugar onde se possa despedir de quem já não é.
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«(…) todos os livros publicados por determinada editora podem ser vistos como anéis de uma mesma corrente, ou segmentos de uma linha de livros, ou fragmentos de um livro único formado por todos os livros publicados por essa editora.»
Roberto Calasso, “A edição como género literário”, de O CUNHO DO EDITOR.
- FEVEREIRO
# Catarina Costa: OS QUE NÃO CAEM COMO ÍCARO
# Cecília Ferreira, Elisabete Marques, Henrique Manuel Bento Fialho e Manuel Portela: QUEM ESTÁ AÍ?
# Cláudia Lucas Chéu: ESCREVO POR VINGANÇA À MORTE
# Filipe Homem Fonseca: ÚLTIMA REFEIÇÃO ANTES DE MIM
# Gisela Cañamero: RAIVA
- MARÇO
# António Vieira: O TEMPO E O SAGRADO. Deuses do deserto e deuses da floresta
# Carlos Alberto Machado e Maria João Worm: QUARTA-FEIRA
# Sebastião Belfort Cerqueira na companhia das ilhas
- MAIO
# João Barrento: ESCOLA DO OLHAR. Luz e sombra nas artes da imagem
# Manuel Tomás: AS RAPARIGAS LÁ DA MINHA RUA
# Norberto Ávila: NEVOEIRO E OUTROS CONTOS
- JUNHO
# Fernando Machado Silva: O SILÊNCIO NUM CAMPO CANTADO PELO VENTO
# José Guardado Moreira: A MAGIA SOLAR. Luz e sombra nas artes da imagem
# Vítor Teves: CONTEIRAS – ESTE CAMINHO DE FESTA
- AGOSTO
# Henrique Garcia Pereira: MEMÓRIAS DO SÉCULO XX PARA A CONTESTAÇÃO SATÍRICA DA ORDEM VIGENTE NO SÉCULO XXI
# Paulo Rodrigues Ferreira: ONDE NÃO SOU É QUE COMEÇO
- SETEMBRO
# Diniz Conefrey: ESTÂNCIA DO SINO COBERTO
# Miguel Serras Pereira: DE SÚBITO NO AVESSO DA MEMÓRIA
- MESES SEGUINTES (e 2026…)
# Ana Paula Martins Goulart: O LIVRO DOS EXPOSTOS
# António Vieira: TUNTURI
# Carlos Alberto Machado: PÕE A TUA CASA EM ORDEM, PORQUE VAIS MORRER
# Dennis Kelly: OS ÓRFÃOS
# Eduarda Chiote: VIRA BICHO
# Fernando Heitor (título a definir)
# Francisco Medeiros: CADERNO DE CAMPO E OUTROS POEMAS
# Francisco Medeiros: SABOR A FERRUGEM
# José Sebag: VOLUME ANTOLÓGICO (título a definir)
# Leonardo (título a definir)
# Luís Serpa: NÃO SEI
# Manuel Tomás: CRÓNOCAS E CONTOS DA MEIA-BROA
# Manuel Tomás: NOS DEGRAUS DA ESCALEIRA
# Miguel Royo | texto, Hugo Santos Silva | fotografia: ÍNSULA
# Nuno Félix da Costa: A PRIMEIRA CIRCUNSTÂNCIA
# Paulo Ramalho: BIJAGÓS
# Vitorino Nemésio: MAU TEMPO NO CANAL
# Vitorino Nemésio: POESIA IV
# Vitorino Nemésio: ISABEL DE ARAGÃO, RAINHA SANTA
# Yvette K. Centeno: RECOMEÇO

Para pensar o mundo, nada melhor do que desconfiar dele. Em diferentes línguas, sob diferentes olhares.
- PUBLICADOS:
O JAPÃO NO FEMININO I ■ TANKA
Luísa Freire (organização e versão portuguesa)
O JAPÃO NO FEMININO II ■ HAIKU
Luísa Freire (organização e versão portuguesa)
PELLÉAS E MÉLISANDE
Maurice Maeterlinck. Tradução de Pedro Eiras
QUATRO QUARTETOS
TS Eliot. Tradução e apresentação de Vergílio Alberto Vieira
ACERCA DA VERDADE E DA MENTIRA NO SENTIDO EXTRA-MORAL
Friedrich Nietzsche. Tradução de Gilda Oswaldo Cruz. Prefácio de António Vieira
GEOGRAFIA E PEÇAS
Gertrude Stein. Tradução de Luísa Costa Gomes e Ana Tamen
- NO PRELO:
A CANÇÃO DOS VELHOS ESPOSOS
Pierre Loti. Tradução de Miguel Martins, ilustrações de Ana Roque
A LUZ DAS TREVAS. POEMAS E CANÇÕES
Bertolt Brecht. Selecção, tradução e introdução de João Barrento
A MULHER QUE ADORAVA OS INSECTOS E OUTROS CONTOS JAPONESES DOS SÉCULOS XI E XII
Anónimo. Tradução, introdução e notas de Joaquim M. Palma
A PERSUASÃO E A RETÓRICA
Carlo Michelstaedter. Tradução de Miguel Serras Pereira
TERRA INÓSPITA
TS Eliot. Tradução e apresentação de Vergílio Alberto Vieira

«(…) todos os livros publicados por determinada editora podem ser vistos como anéis de uma mesma corrente, ou segmentos de uma linha de livros, ou fragmentos de um livro único formado por todos os livros publicados por essa editora.»
Roberto Calasso, “A edição como género literário”, de O CUNHO DO EDITOR.
- JANEIRO
# Cláudia Lucas Chéu: UM QUARTO COM VISTA SOBRE O MEU QUARTO
# Cláudia Lucas Chéu: A CABEÇA MUDA [edição da Câmara Municipal do Funchal/Teatro Municipal Baltazar Dias em parceria com a Companhia das Ilhas]
# João Barrento: OS INFINITOS MODOS DA PALAVRA. Caminhos e metamorfoses da poesia portuguesa contemporânea
# José António Gonçalves: À LUZ DOS OLHOS DAS BORBOLETAS [edição da Câmara Municipal do Funchal em parceria com a Companhia das Ilhas]
- FEVEREIRO
# Cláudia Lucas Chéu: BEBER PELA GARRAFA (3.ª edição)
# Luísa Freire: MONÓLOGO PARA UMA JANELA NO ESCURO – Poema dramático
# Maria Aurora Carvalho Homem: MALMSEY: UM DOCE PERFUME [edição da Câmara Municipal do Funchal em parceria com a Companhia das Ilhas]
# Yvette K. Centeno: AINDA (poemas 2023)
- MARÇO
# Falk Richter: ÀS DUAS HORAS DA MANHÃ
# Joaquim Costa: POESIA DA VIDA E DA MORTE
# Joaquim M. Palma: VOX HUMANA
# Luís Chacho: ALTO DOS BONECOS
# Luísa Freire: FOLHAS BREVES (haikus)
- ABRIL
# Visões Úteis/Ana Vitorino / Carlos Costa / Mafalda Banquart: UNRAVELING
# Visões Úteis/Carlos Costa/Jorge Palinhos: CIDADES DE BRONZE
- MAIO
# Henrique Manuel Bento Fialho: DOMESTICADORA DE GIRASSÓIS
# Virgílio Martinho: O CONCERTO DAS BUZINAS / O MENINO NOVO
- JUNHO
# António Vieira: O ORÁCULO
# Jorge Aguiar Oliveira: REZA CANIBAL
# Vitorino Nemésio: CORSÁRIO DAS ILHAS / O RETRATO DO SEMEADOR (data de edição Imprensa Nacional: Dezembro de 2023)
- AGOSTO
# Urbano Bettencourt: SANTO AMARO SOBRE O MAR / SANTO AMARO BY THE SEA
- SETEMBRO
# Daniel Hell: O SELF NA CRISE. A CRISE DO SELF
# José Pinto de Sá: ATUNS DE AQUÁRIO & OUTRAS ESTÓRIAS
- OUTUBRO
# Vitorino Nemésio: POESIA III
- NOVEMBRO
# Carlos Jorge Pessoa: TEATRO (IN)COMPLETO. VOLUME IV
# Luís M. Vicente: O LIVRO DA ALICE
# Mário T Cabral: MARANATHA
# Mário T Cabral: NÃO TE ABANDONAREI MEU CORPO
# Mário T Cabral: O DEUS DA SEMANA
# Mário T Cabral: POEMAS DO HOSPITAL
# Sarah Adamopoulos: COM OS PORTUGUESES
# Martin Crimp: DEFINITIVAMENTE AS BAHAMAS / PLAY HOUSE
# Molière: JORGE PATEGO OU O MARIDO HUMILHADO
- 2025
# António Vieira: O TEMPO E O SAGRADO
# Carlos Alberto Machado e Maria João Worm: QUARTA-FEIRA
# Catarina Costa: OS QUE NÃO CAEM COMO ÍCARO
# Cláudia Lucas Chéu: ESCREVO POR VINGANÇA À MORTE
# Diniz Conefrey: ESTÂNCIA DO SINO COBERTO
# Fernando Heitor: LIVRO DE VIAGENS
# Fernando Machado Silva: O SILÊNCIO NUM CAMPO CANTADO PELO VENTO
# Filipe Homem Fonseca: ÚLTIMA REFEIÇÃO ANTES DE MIM
# Frederico Pedreira: APRESENTAÇÃO DO OUTRO
# Henrique Garcia Pereira: OS PRAZERES À ESQUERDA
# João Barrento: ESCOLA DO OLHAR
# José Sebag: VOLUME ANTOLÓGICO (título a definir)
# Luísa Freire (organização e versão portuguesa): O JAPÃO NO FEMININO – I: TANKA (Poesia dos séculos IX a XI)
# Luísa Freire (organização e versão portuguesa): O JAPÃO NO FEMININO – II: HAIKU (Poesia dos séculos XVII a XX)
# Paulo Rodrigues Ferreira: ONDE NÃO SOU É QUE COMEÇO
# Sarah Adamopoulos: CRÓNICAS CANADIANAS
# Sebastião Belfort Cerqueira (título a definir)
# Visões Úteis/Carlos Costa: 2021 – VERSÃO BETA
# Vítor Teves: CONTEIRAS
# Vitorino Nemésio: MAU TEMPO NO CANAL
# Vitorino Nemésio: POESIA IV
# Vitorino Nemésio: ISABEL DE ARAGÃO, RAINHA SANTA
# Yvette K. Centeno: PARA ACABAR (I e II)

Programação sujeita a alterações por motivos de força maior: guerras, pandemias, fascismos e outros flagelos sociais ─ ou simplesmente por estarmos cansados (e não temos de prestar contas a ninguém):
JANEIRO
# Mário T Cabral: É PRECISO QUE TE LEMBRES DOS PASSEIOS COM O TEU CÃO
# André Almeida e Sousa: INVENTÁRIO DE FRASCOS | SOMBRAS CALHAS
# José Ricardo Nunes: ALFABETO ADIADO
# Sarah Adamopoulos: AGOSTO
FEVEREIRO
# Joana Brandão: CAMINHOS / “CORAGEM HOJE, ABRAÇOS AMANHÔ
MARÇO
# m. parissy: INCÊNDIOS DE RUA
# Jean-Pierre Sarrazac: AJAX, REGRESSO(S)
ABRIL
# Carlos Costa | Jorge Palinhos | Miguel Mira: O GRANDE MUSEU DA CONSCIÊNCIA DE ELON MUSK
# Ana Vitorino, Carlos Costa, Gemma Rodríguez: TANG PING, UM WESTERN MODERNO SOBRE NÃO SER NINGUÉM
MAIO
# Raul Brandão: AS ILHAS DESCONHECIDAS
# José Viale Moutinho: À SOMBRA DAS VOZES
# João Barrento: APARAS DOS DIAS – A ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS
JUNHO
# Virgílio Martinho: RELÓGIO DE CUCO / A CAÇA
# Jaime Rocha (coord.): POESIA, UM DIA (2012-2022)
JULHO
# Luís Serra: PINGUE-PONGUE NO TERRAÇO
# Vasco Medeiros Rosa: É PRECISO ROMPER O AMANHÃ. MADALENA FÉRIN REVISITADA
# António Vieira: ENTREVISTA
# Mário T Cabral: METEOROLOGIA. CONTOS PARA ADULTOS QUE NÃO QUISERAM SER GRANDES
# Mário T Cabral: O PORTA-ESTANDARTE
AGOSTO
# Jorge Fazenda Lourenço: FIM DE BOCA E MAIS POEMAS 1981-2023
SETEMBRO
# Nuno Dempster: SEIS HISTÓRIAS PARALELAS
# Urbano Bettencourt: ANTES QUE O MAR SE RETIRE
OUTUBRO
# António Vieira ELOGIO DA DESCRENÇA (2.ª edição)
NOVEMBRO / DEZEMBRO
# Anne Carson: ANTIGOTRIZ
# Carlos J. Pessoa: TEATRO (IN)COMPLETO. VOLUME III
# Mário T Cabral: A CEIA GRANDE
# Mário T Cabral: EUDEMIM
# José Manuel Teixeira da Silva: PENAS PESADAS DA NEVE
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PRÉMIO DE ENSAIO PARA ANTÓNIO VIEIRA
António Vieira venceu (ex-aequo com Fernando J.B. Martinho) o Prémio de Ensaio Jacinto do Prado Coelho 2023,…
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