A Companhia das Ilhas foi fundada em Maio de 2011, na ilha do Pico, onde tem a sua sede. Começou a publicar um ano depois.
A Companhia das Ilhas faz livros: deixa ao cuidado de outros a manufactura de sucedâneos.
A Companhia das Ilhas é uma editora livreira independente e de pequena dimensão. Se um dia, por infelicidade, vier a crescer até se tornar “média” ou “grande”, “entrega a pasta”.
Opções maiores da Companhia das Ilhas: língua portuguesa, contemporaneidade, diversidade formal.
A coerência da Companhia das Ilhas é o seu Catálogo.
A Companhia das Ilhas pratica preços justos: uma opção política, não um estratagema comercial (o que implicaria a subalternização de textos e de autores). Esta política agiliza a edição e passa ao lado das máquinas (demasiado) bem oleadas do mainstream.
A Companhia das Ilhas não serve de trampolim para autores que aspirem a “voos maiores”: não batam a esta porta, por favor.
A Companhia das Ilhas não tem editores geniais e iluminados, donos da verdade da coisa literária e poética. Já basta quem.
A Companhia das Ilhas não quer ser a melhor e mais revolucionária editora portuguesa. Já basta quem.
A Companhia das Ilhas é território movente que deita âncora aqui e ali: livrarias (reais e virtuais), formas várias de distribuição. Atenta às perversidades do sistema. E sempre pronta a zarpar para outras geografias.