Eis o Homem

Marta Freitas

Eis o Homem – são as palavras que Pilatos dirige à multidão. Perante a indiferença desta, Cristo é crucificado sem que Pilatos carregue o peso da culpa e da responsabilidade. Vinte séculos depois, numa cave, torturam-se dois homens com o intuito da sua purificação e renascimento. A proximidade com a morte, oferecida por um torturador iluminado, irá conduzir estes homens a uma reflexão vital sobre a humanidade.
A peça Eis o Homem, é seguida por outra: (Des)Humanidade – há perguntas que nos atormentam os dias e que nos assombram as noites. Mas são estas perguntas que fazem de nós aquilo que somos e aquilo em que nos tornaremos. Num tempo futuro, será que necessitaremos de uma transformação, se acaso deixarmos estas perguntas por responder? Vivemos tempos em que pensar é um luxo ao qual muitos não têm tempo para se dar. Talvez se fôssemos obrigados a isso, a humanidade tivesse mais hipóteses de um futuro sem… (des)humanidade.

 

Excerto

Era de noite e acordei de repente. Senti-me tão triste com o facto de existir que enfiei um saco de plástico na cabeça e puxei um cordão na boca do saco à volta do pescoço. Estava farto de não compreender o mundo. Estava farto da indiferença. Estava farto das tripas e do sangue. Queria mais… amor.

 

Nota de leitura

Ficha Técnica

ISBN: 978-989-8592-46-0

Dimensões: 14X22cm

Nº páginas: 108

Ano: 2014 (Março)

Nº Edição: 37

Género: Teatro

PVP: 12 €

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