Luís M. Vicente

Biólogo de formação e vocação, movido pela paixão pelo conhecimento e pela natureza, kala sanji ni baia riê – cada galinha no seu poleiro, ou como se diz em português, cada macaco no seu galho. Nasci num ponto de encontro entre a restinga e a savana, entre o mar e o musseque, entre o português e o kimbundu, em São Paulo da Assunção de Luanda, terra de Paulo Dias de Novais e de Ngola Kiluanje kia Ndambi, Lu-ndandu, Ngola.
Professor em várias universidades ao redor do mundo, mas com as raízes sempre fincadas na Universidade de Lisboa, dedico-me ao ensino e investigação em áreas que me movem profundamente: Comportamento Animal, Ecologia, Evolução, Bem-estar Animal, e História e Filosofia das Ciências, com um foco especial em Lamarck.
No campo da Filosofia, reconheço-me como epicurista e deixo-me guiar pelo Jovem Marx, embora numa postura despretensiosa, de quem é, sobretudo, um flâneur entre pensamentos e ruas parisienses. Nas segundas, quartas e sextas sou kantiano; nas terças, quintas e sábados, hegeliano; mas diariamente, Nietzsche e Schopenhauer não deixam de me fascinar. Aliás, considero Nietzsche o maior filósofo da história. Sou também influenciado por Robin George Collingwood e Mario Bunge, numa mistura que é, por vezes, uma verdadeira salada-russa.
Assim me percebo e assim me sinto. [Luís M. Vicente]

Na Companhia das Ilhas