Pierre Loti
Rochefort, 1850 – Hendaye, 1923.
A sua carreira naval permitiu que viajasse pelo mundo, experiência que irá marcar fortemente os seus romances autobiográficos e impregnados de um exotismo nostálgico. Foi membro da Academia Francesa (1891), facto que explicará o respeito que os seus pares escritores lhe deverão, ou ainda a decisiva influência que desempenhou, a título exemplar, na obra de Marcel Proust. Escrevendo a um ritmo incessante, entre um a dois livros por ano, Loti fala-nos de lugares tão diversos como a China, o Japão, o Senegal, Marrocos ou a ilha de Páscoa. Destacam-se as suas obras O Pescador de Islândia (1886), O Livro da Piedade e da Morte (1891) e As Desencantadas (1906).
