Abel Neves
Montalegre, 1956.
Possuidor de uma vasta obra literária, escreve desde romances e poesia a textos para cinema e televisão.
De 1979 a 1991 trabalhou na Comuna-Teatro de Pesquisa na área de Dramaturgia e Assistência Literária, tendo ainda participado como actor em múltiplas criações teatrais. Na mesma entidade, de 1987 a 1989, foi responsável pela disciplina de Dramaturgia no Curso de Formação de Actores e Animadores Culturais.
Em 1990, foi coordenador de Dramaturgia no Estágio de Criação Dramática para jovens Actores e Autores Europeus no âmbito da Convenção Teatral Europeia e em 1997 foi orientador de Curso de Guionismo, ADIIS –Associação Para o Desenvolvimento.
Nos anos seguintes, foi professor convidado na Escola Superior de Teatro e Cinema, na Universidade de Évora e na Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo para leccionar na área de dramaturgia.
Em 2009, recebeu o prémio Luso-Brasileiro de Dramaturgia António José da Silva com o texto Jardim suspenso e em 2014 foi distinguido com o prémio Autores 2014 pelo Melhor Texto Português Representado em 2013, Sabe Deus pintar o Diabo. É autor das seguintes peças para teatro: A caminho do oeste, A mãe e o urso, Ainda o último judeu e os outros, Além as estrelas são a nossa casa, Amadis, Amor-Perfeito, Amo-te, Arbor Mater, Atlântica Atlântico, Clube dos pessimistas, Cruzeiro, El Gringo, Este Oeste Éden, Fénix e Kota-Kota, Finisterrae, Flor e cinza, Flores para mim, Inter-Rail, Jardim de estrelas, Jardim suspenso, Lobo-Wolf, Nero, Príncipe do universo, Nunca estive em Bagdad, O Senhor de La Fontaine [em Lisboa], Olhando o céu estou em todos os
Séculos, Pertinho da Torre Eiffel, Provavelmente uma pessoa, Purgatório, Qaribó, Querido Che, Sabe Deus pintar o Diabo, Saloon Yé Yé, Supernova, Terra, Touro, Ubelhas, Mutantes e Transum.
