De Súbito no Avesso da Memória
Miguel Serras Pereira
E já mesmo no fim, deixo um breve poema de três versos, que irrompem de repente, como se o inconsciente nos falasse assim, muito de súbito, “no avesso da memória” ou nesse lugar desconhecido de nós próprios onde só a poesia nos consegue ainda dizer alguma coisa:
Raparigas bravias ociosamente
De súbito no avesso da memória
Que esplende no desejo que não lembra
Fernando Pinto do Amaral [do “Prefácio”]
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Excerto
A TERRA PROMETIDA
Semeia no vento o teu caminho
porque o caminho é a tua casa
e de ninguém a terra prometida
Nota de leitura