O Boato. Introdução ao pessimismo

Alexandre Borges

Obra Recomendada pelo Plano Regional de Leitura dos Açores

 

Uma sinopse é uma promessa eleitoral. Uma declaração de amor eterno. O candidato numa entrevista de trabalho. O agente imobiliário vendendo a casa. A candidata a Miss Mundo falando do sonho de salvar as crianças de África. É o melhor de nós, em poucas linhas – a perfeição que não resiste a algo maior do que um affair. E não há qualquer mal nisso – desde que feito entre adultos. Esta é a sinopse d’O Boato, uma introdução ao pessimismo em 187 aforismos. Ou desaforismos. Entre Deus e um moinho de café.
[Alexandre Borges]

 

Excerto

Não podia estar em maior desacordo com aquele seu texto intitulado “Crise”, em que dizia que o mundo dos criativos estava em decadência porque, depois de Deus, nunca mais tinha aparecido outra ideia tão boa. Na verdade, muito depois, ainda inventaram o amor e a cerveja sem álcool.
[“e-mail do leitor Germano Arruda”]

 

Nota de leitura

Não tanto por ter lançado um livro de aforismos (O Boato. Introdução Ao Pessimismo), mas por nesse pequeno livro ter conseguido ser o mesmo Alexandre Borges que, aos 19 anos, teorizava sobre a existência de Deus, o Amor ou Portugal. Acredito com plena convicção que vivemos várias vidas numa que dizem única, mas Alexandre, hoje com pouco mais de 30 anos, continua a defender que o «problema do movimento de rotação» é o de nos condenar à ideia de que «mesmo que não voltemos atrás, o mundo vai voltar a passar por nós». Ou que as «citações são o wonderbra dos intelectuais: com elas, até as ideias mais insignificantes parecem imensas».
[Luís Osório, Sol, 1 de Outubro, 2013]

 

Ficha Técnica

ISBN: 978-989-8592-30-9

Dimensões: 11×15

Nº páginas: 64

Ano: 2013

Nº Edição: 26

Género: Aforismos

PVP: 10 €

 

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