norte, falca e légua
m. parissy
norte, falca e légua são poemas que atravessam a fase final da adolescência do autor e que se espraiam pelas areias da, agora famosa, Praia do Norte. A descoberta das outras praias e zonas dunares que serviam de leito perante a chegada das estrangeiras, a rebeldia conjugada com o apelo do mar, ou a inquietações de quem não se revê no estado e na normalidade dos dias e está «Exactamente proporcional ao que as gaivotas sentem quando / atravessam o recorte para o fim: voar somente e não esperar nada.»
Venda directa: desconto de 10%, portes gratuitos em correio não registado (encomendas para o e-mail: companhiadasilhas.lda@gmail.com).
Excerto
Nas valas do areal estendia-se a esteira. Armadilha
perfeita.
As flores pousadas na terra desconhecida eram
observadas. A cabeça como periscópio.
Quase todas as presas cederam.
Nota de leitura