Açores e Alentejo no mesmo Barco
Artur Goulart de Melo Borges
Crónicas e um texto pânico
Prefácio de Onésimo Teotónio Almeida
Quase cinco dezenas de crónicas, espalhadas por outros tantos anos, pedaços do tempo e da memória, parte da vida que a breve introdução ao livro tenta explicar:
«Quarenta e um anos de Açores, um pouco mais de Alentejo.
Nasci e cresci com o mar em volta. Ilhéu marcado para sempre no baloiço contínuo das marés, no basalto modelado dos vulcões, no limite imaginado de horizontes.
Depois, na diáspora alentejana, tudo foi mudando, outras ondas apareceram, ora a frescura dos verdes e a explosão das flores silvestres, ora o braseiro do estio e as sombras apetecidas.
E, todavia, levo tudo comigo no barco em que viajo, pois só de barco me revejo neste mar da vida.
Dos ancoradouros da memória foram saindo os textos deste livro, outras tantas escalas previstas ou sonhadas das cartas de marear. Chegadas e partidas trazem-me o barco cheio de saudades que se tornam leves com a tripulação de tantos parentes e amigos.»
Fecha o livro, um texto de homenagem ao amigo e poeta Carlos Faria, que muito fez pela arte e cultura nos Açores.
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Excerto
As crónicas aqui reunidas são uma espécie de janelas furtivas sobre o mundo por onde o autor tem circulado. Surgiram também todas porque, algures, alguém lhe pediu encarecidamente uma nota sobre este ou aquele tema, ou alguma colaboração para um jornal, revista ou livro. Por isso, elas constituem flashes que iluminam momentos e espaços das suas andanças pela vida, centrada sobretudo entre Roma e os Açores, com Évora a tomar um lugar nuclear na segunda fase do seu percurso existencial.
Onésimo Teotónio Almeida, do Prefácio
Nota de leitura