Sarah Adamopoulos
É uma escritora portuguesa originária da diáspora judaica. A sua avó paterna, germanófona, nasceu em Czernowitz (1964), hoje território ucraniano. Também de origem grega, a antiga jornalista profissional integrou o quadro redatorial do semanário O Independente e foi depois colaboradora das revistas de fim de semana de vários jornais portugueses. Foi a primeira cronista a assinar sobre a mono-parentalidade em Portugal. Escreveu e/ou coordenou edições institucionais, biografias e outras encomendas. Traduziu livros muito interessantes e outros nem por isso. Escreveu para teatro e foi dramaturgista. Trabalhou para a Companhia de Teatro de Almada e para o Festival de Almada. Foi bolseira do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas, da Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas e da Fundação Eça de Queiroz, em Tormes, onde este livro foi concluído. O seu trabalho literário tem sido fragmentado, desconforme, durante muitos anos devido à firme vontade de ganhar a vida unicamente através dos ofícios da escrita – desse modo não apenas “mantendo a mão” mas também uma posição de proximidade com a literatura, nunca se afastando de um projecto literário que a sua ligação profunda à arte de escrever sempre fortemente sugeriu. Vive e espera morrer no Porto.
Publicou em 2023 na Companhia das Ilhas o romance Agosto.