José António Gonçalves
José António Gonçalves (n. e f. Funchal, Madeira, 1954-2005).
Jornalista profissional, revelou-se como autor em O Poeta Faz-se aos Dez Anos, de Maria Alberta Menéres (Assírio & Alvim, 1973) e no Movimento – Cadernos de Poesia & Crítica, (1973). Foi cofundador e presidente da Direção da Associação de Escritores da Madeira e pertenceu aos quadros diretivos da Associação Portuguesa de Escritores. Recebeu em 1989 e 1994 o Galardão de Mérito Cultural da Região Autónoma da Madeira. Foi agraciado em 2005 a título póstumo, com a comenda da Ordem do Infante Dom Henrique. Fundou e orientou as coleções “Ilha”, “Cadernos Ilha”, “Prosas da Ilha”, “Livros de Cordel”, “A Memória das Palavras” e “Terra à Vista”. Está traduzido para algumas línguas, entre as quais o italiano e o russo e integrado em antologias nacionais e estrangeiras. Obras que publicou a título individual: Réstea de Qualquer Coisa (1973); É Madrugada e Sinto (1974); Pedra-Revolta (1975); 20 Textos para Falar de Mim (1988); Antologia Verde (1991); Os Pássaros Breves (Átrio,1995); Tem o Poder da Água (Editorial Éter, 1996); Noites de Insónia (1998); Giacomo Leopardi e o Suave Desprendimento do Infinito (1999); À Espera dos Deuses (1999); Lembro-me desses Natais (2000); Aventura na Casa dos Livros (2000); Esquivas são as Aves (2001); Memórias da Casa de Pedra (2002); O Sol na Gaveta (2002); As Sombras no Arvoredo (2004); Arte do Voo (Editora Ausência, 2005); Rasente Gli Occhi/ Rente aos Olhos (Liguori Editore, 2006); Ausência (Editora Exodus, 2008); Cânticos, Anjos e Labirintos (Nova Delphi, 2016).