Jorge Fazenda Lourenço
Covilhã, 1955. É poeta e professor de literatura. Pedra de afiar (1983) foi o seu primeiro livro de poesia, seguido de Treze caprichos para Jorge de Sena (1984), Uma surda cegueira (1990), e. e. cummings: xix poemas (1991; 2.ª ed.
1998), Derivas (2002), Harmónio, de Wallace Stevens (2006), O spleen de Paris, de Charles Baudelaire (2007; 2ª ed., revista, 2022), e Cutucando a musa com verso longo e curto e outras coisas leves e pesadas (2009). Em 2006, editou A Invenção da modernidade (sobre arte, literatura e música), uma antologia de Charles Baudelaire.
Entre 1972 e 1988, frequentou medicina e o PREC, cursou jornalismo, foi professor-cooperante na República Democrática de São Tomé e Príncipe, crítico literário, e técnico administrativo na Siderurgia Nacional. Entre 1988 e 1993, estuda e ensina na Universidade da Califórnia, em Santa Barbara, doutorando-se com A poesia de Jorge de Sena: testemunho, metamorfose, peregrinação (1998; 2.ª ed., 2010; 3.ª ed., 2021). Entre 2009 e 2016, foi coordenador-editor das Obras Completas de Jorge de Sena na Guimarães Editores.
Publicou ainda, entre outras obras, Poemas escolhidos, de Fernando Pessoa (1985; 2.ª ed., 1988), O essencial sobre Jorge de Sena (1987; 2ª ed., revista e aumentada, 2019), O brilho dos sinais. Estudos sobre Jorge de Sena (2002), Matéria cúmplice. Para Jorge de Sena (2012), Azares da poesia (2018), Jorge de Sena, 939 Randolph Road: exílio, erotismo, escatologia (2021), e O essencial sobre Charles Baudelaire (2022).