Helder Bettencourt
Helder José Neves Bettencourt (1973) começou os seus estudos musicais aos 9 anos na Filarmónica Sociedade Recreio União Prainhense.
É professor de Música na Escola B/S de São Roque do Pico, e leccionou no Conservatório Regional da Horta, do qual fez parte da sua Comissão Executiva Instaladora.
Pertenceu à Orquestra Regional Lira Açoriana, desde a sua fundação até 2012, onde exerceu funções de maestro-adjunto e chefe de naipe de clarinete.
Participou em Formações/Workshop de aperfeiçoamento com os maestros António Saiote, Délio Gonçalves, Afonso Alves, António Menino, entre outros.
Na composição para Bandas Filarmónicas destacam-se algumas obras e momentos: em 2011, foi distinguido com uma Menção Honrosa no I Concurso de Composição da Banda Sinfónica Portuguesa, com a obra The Rise: 2351; em 2013, teve uma obra finalista no Concurso de Composição da Banda Sinfónica do Exército e Inatel, Entre Céu e Mar; em 2014, teve a sua obra The Rise: 2351 escolhida para peça obrigatória (nível I) no Concurso do Ateneu Vilafranquense; em 2016, viu estreadas as obras Beijo do Tejo, que foi peça obrigatória (nível III) no Concurso do Ateneu Vilafranquense, e Horizonte Azul, estreada pela Banda da Armada Portuguesa, no Dia da Marinha (20 de Maio); em 2017, produziu a obra Açores, Terra de Mar e Fogo, uma encomenda da Banda Harmonia Mosteirense, e foi o autor do Hino do Municipio de São Roque do Pico; em 2018, a Banda da Armada Portuguesa estreou o arranjo sobre temas da música açoriana Nascido na Lava, nas comemorações do Dia de Portugal, e foi autor de arranjos musicais de música portuguesa para consagrados solistas em trompete (Jorge Almeida) e clarinete (Nuno Pinto); em 2019, foi estreada mundialmente a obra Victoria, uma encomenda da Banda da Armada Portuguesa, para as comemorações dos 500 anos da viagem de Circum-Navegação, de Fernão de Magalhães; em 2020, foi estreada mundialmente a obra Mar ao Leme, escrita por solicitação da PwC Portugal, composta no âmbito da celebração dos 10 anos do projecto LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar; em 2021, foi vencedor do concurso para o Hino do Município das Lajes do Pico. Como director artístico, foi, de 2008 a 2014, maestro da Sociedade Recreio União Prainhense e entre 2004 e 2010 foi o responsável pela Big Band banda a gosto. Entre 1998 e 2018, foi maestro da Orquestra Juvenil da Escola Básica e Secundária de São Roque do Pico, e em 2017 e 2018 foi maestro da Filarmónica União Artista de São Roque. Foi director do Centro de Artes de São Roque do Pico entre 2018 e 2021, fundador do Trio da Associação Cultural de São Roque do Pico e é actualmente maestro da filarmónica Sociedade Recreio União Prainhense (2018- ).