PROGRAMAÇÃO JANEIRO — MAIO DE 2017

A Companhia das Ilhas editou 100 títulos entre Maio de 2012 e Dezembro de 2016 (em Maio deste ano completa cinco anos de actividade).

Até Maio de serão publicados 8 novos títulos.

Até ao final do ano serão mais 13, de autores como Luiz Fagundes Duarte, Álamo Oliveira, Paula de Sousa Lima, João Paulo de Jesus, João Urbano – entre outros.

PROGRAMAÇÃO EDITORIAL JANEIRO — MAIO DE 2017

 

JANEIRO

– de Carlos Alberto Machado: Teatro Reunido (2000-2010)

Nova edição (2.ª, revista).São 13 peças de diferentes matizes. Algumas delas foram encenadas, quer pelo próprio autor (Aquitanta e Restos. Interiores), quer por companhias profissionais e agrupamentos de amadores: Teatro o bando, Companhia de Teatro de Almada, CITAC ou Passagem de Nível, entre outros.

 

FEVEREIRO

– de Ana Lázaro: A dança das raias voadoras / e Firmino Bernardo: Requests ou permissão para respirar – teatro

Estes dois textos teatrais resultam do Laboratório de Dramaturgia de 2016, organizado pelo Teatro Meridional em colaboração com o Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, uma iniciativa que pretende incentivar a criação de textos inéditos em língua portuguesa, associando escritores a um painel de artistas e académicos, num trabalho conjunto que acompanha a escrita de um texto.

 

– de Vergílio Alberto Vieira: Nunca direi quem sou – ficção

À margem do discurso narrativo que, em regra, transforma os livros e quem os escreve em figuras de retórica, poder-se-á dizer que este conjunto de ficções não apenas dá voz a personagens tão diversas como Chuang-tsu, Sapho, Borges, Cesariny ou Herberto Helder, como as resgata da galeria de sombras que a obra iluminou. Quem poderá saber quem foram, se nem os próprios o disseram?

 

MARÇO

– de Marcela Costa: Três Actos para Um Blue – teatro

Três Actos para Um Blue reúne três peças da Trilogia do jazz de Marcela Costa: Stormy weather, Summertime e September song, todas baseadas nas próprias composições que evocam, mas cada qual inserida no seu universo particular. A última (September song – A canção de Setembro), foi recentemente levada à cena pelo Teatro dos Aloés.

 

– de Madalena de Castro Campos: La Mariée Mise à Nu – poesia

La Mariée Mise à Nu é o segundo livro de Madalena de Castro Campos, depois de O Fardo do Homem Branco, de 2013, também publicado na Companhia das Ilhas.

La Mariée Mise à Nu é um livro ambicioso e iconoclasta que, entre a ironia e a provocação, perspectiva o mundo a partir de um olhar feminino sem compromissos, nem sequer com a própria ideia de feminilidade.

 

ABRIL

– de José Martins Garcia: Katafarauns (Katafaraum É Uma Nação seguido de Katafaraum Ressurrecto) – ficção

Com estas duas colectâneas de contos – Katafaraum É Uma Nação e Katafaraum Ressurrecto –, juntas num só volume, com palavras de abertura de João Pedro Porto, a Companhia das Ilhas continua a publicação da obra integral de José Martins Garcia, uma dos mais importantes escritores portugueses do século XX. Até ao final do ano serão publicados: Morrer Devagar, colectânea de contos, com palavras de abertura de Manuel Tomás, e Contrabando Original, romance, com palavras de abertura de Rosa Maria Goulart. Em 2016 saíram os primeiros volumes, três romances: A Fome, O Medo e Lugar de Massacre.

 

– de Urbano Bettencourt: O amanhã não existe – Inquietação insular e figuração satírica em José Martins Garcia – ensaio

Esta obra tem como origem a Dissertação de Urbano Bettencourt apresentada à Universidade dos Açores em 2013, com vista à obtenção do grau de doutor em Estudos Portugueses. Nela se aborda a inquietação insular e a sátira na narrativa de Martins Garcia, considerando a sua particular expressão e a articulação de ambas com determinada representação do tempo e do espaço insulares, que têm uma presença de relevo na sua ficção. A opção por estas duas linhas de análise representa ainda o seguimento de alguns posicionamentos de Martins Garcia, na sua qualidade de escritor, mas também enquanto ensaísta: o trabalho analítico e crítico por ele consagrado à literatura açoriana, sob a perspectiva da açorianidade literária, fornece propostas de leitura que podem igualmente ser aplicadas ao estudo da obra do autor – e, quanto a esta, foi ele próprio a reclamar para si o estatuto de autor satírico.

 

MAIO

– de Luís Miguel Rosa: Nova Arte de Conceitos – ficção

Seguindo um poeta muçulmano na Reconquista ou a desrazão na actualidade, estes contos ora contam ora cantam, em vários estilos onde o barroquismo e o registo mais chunga se alternam numa odisseia pela Língua Portuguesa.