Carlos Alberto Machado
Lisboa, 1954. Vive desde 2005 em Lajes do Pico (Região Autónoma dos Açores).
Licenciado em Antropologia pela Universidade Nova de Lisboa e Mestre em Sociologia da Comunicação e Cultura pelo ISCTE, em Lisboa. Professor, dinamizador cultural, editor, ensaísta, poeta, dramaturgo e encenador. Foi professor de escrita teatral, teoria e investigação nas Licenciaturas em Teatro da Universidade de Évora e da Escola Superior de Teatro e Cinema. Como autor e editor, colaborou com várias revistas, entre as quais a A Sul de Nenhum Norte, Adágio, Atlântida, Azorean Spirit, Belém, Boca de Incêndio, Enfermaria 6, Flanzine, Grota, Olga (Espanha), Periférica, Poezija (Croácia), Nervo, SetePalcos, Telhados de Vidro, Transeatlântico e Três Três, tendo sido também co-director da revista Magma.
É autor de ensaios de crítica e história do teatro – tais como Teatro da Cornucópia: As Regras do Jogo (Frenesi, 1999); Centro Dramático de Évora: 25 Anos em Cena – CCE/CENDREV 1975-2000 (CENDREV, 2000); e, ainda no domínio do ensaio sobre a história do teatro em Portugal, participou também em obras de referência: Fragmentos da Memória. Teatro Independente em Portugal – 1974-1994 (ACARTE, 1994); José Manuel Castanheira. Scénographies 1973-1993 (Centre Georges Pompidou/Nobilis, 1993); e José Manuel Castanheira. Une Ruine en Construction (Centre Georges Pompidou/Nobilis, 1993).
Principais obras:
Fulgor – matéria, memória (poesia, Húmus, 2022), A líbido (ao final da tarde) em cinco assaltos (poesia, Volta d’Mar, 2022), Hotel dos Inocentes (romance, Companhia das Ilhas, 2019), O Universo & outras Ficções (contos, Companhia das Ilhas, 2019), Puta de Filosofia (romance, Companhia das Ilhas, 2018), O Mar de Ludovico (novela, Companhia das Ilhas, 2017), Pés no Charco (poesia, Do Lado Esquerdo, 2017), 12 Histórias para a Inês (ficção poética, não edições, 2017), Novas Estórias Açorianas (ficção, Companhia das Ilhas, 2016), A Paisagem num Dia algo Nublado Vista com Óculos de Sol com Lentes Polarizadas (com Nuno Morão, poesia, não edições, 2016), Pôr as Pernas do Lado da Cabeça e Partir (poesia, edições 50kg, 2015), Teatro Reunido. 2000-2010 (13 peças reunidas, Companhia das Ilhas, 2014), Hipopótamos em Delagoa Bay (romance, Abysmo, 2013), O Gato Visitador (poesia, Volta d’Mar, 2013), Estórias Açorianas (ficção, Companhia das Ilhas, 2012 – integra o Plano Regional de Leitura dos Açores, e o Plano Nacional de Leitura), Uma Viagem Romântica a Moscovo (Companhia das Ilhas, 2012, nova ed. 2017), Registo Civil. Poesia Reunida (Assírio & Alvim, 2010), 5 Cervejas para o Virgílio (teatro, & etc, 2009), Talismã (poesia, Assírio & Alvim, 2004), A Realidade Inclinada (poesia, Averno, 2003), Mito, seguido de Palavras Gravadas na Calçada (poesia, & etc, 2001), Teatro da Cornucópia. As Regras do Jogo (ensaio, frenesi, 1999), Cuidar dos Mortos (ensaio de antropologia, Instituto de Sintra, 1999).
Participações/Inclusões:
– Casa, Coimbra, Do Lado Esquerdo, 2016.
– Poesia, Um Dia, coord. Jaime Rocha, (Companhia das Ilhas – edições de 2014 a 2023).
– Persona (Do Lado Esquerdo, 2015).
– O Desejado. Robot Bimby, org. Jorge Corvo Branco (Companhia das Ilhas, 2015).
– 40 X Abril. Poesia e Ilustração, org. Rui Portulez (abysmo, 2014).
– Em Lisboa, Sobre o Mar. Poesia 2001-2010, org. Ana Isabel Queiroz, Luís Maia Varela e Maria Luísa Costa (Fabula Urbis, 2013).
– Poemário Assírio & Alvim (vários anos, desde 2010).
– Escrita na Paisagem (colecção B, 2005).
– Poetas sem Qualidades, org. Manuel de Freitas (Averno, 2002).
– Brincar com as Palavras, Jogar as Imagens (ar.co, CCB, mmmnnnrrg, 2002).
– Dramaturgias Emergentes 2 (Cadernos Dramat, Nº 6, Teatro Nacional S. João/Cotovia, 2001).
É editor da Companhia das Ilhas, fundada, com Sara Santos, em 2011.
Dramaturgia portuguesa dos séculos XX e XXI
Centro de Dramaturgia Contemporânea
Centro de Estudos Teatrais
